A independência de Deus

segunda-feira, 28 de março de 2016

Deus não precisa de nós nem do restante da criação para nada; porém, tanto nós quanto o restante da criação podemos glorificá-lo e dar-lhe alegria. Esse atributo de Deus é às vezes chamado existência autônoma ou aseidade (das palavras latinas a se, que significam “de si mesmo”).
             Deus é absolutamente independente e auto-suficiente.
"No princípio... Deus..." (Gênesis 1:1). Houve um tempo, se é que podemos chamar "tempo", em que Deus, na unidade de Sua natureza, habitava só (embora subsistindo igualmente em três pessoas divinas). "No princípio... Deus...". Não existia o céu, onde agora se manifesta particularmente a Sua glória. Não existia a terra, que Lhe ocupasse a atenção, Não existiam os anjos, que Lhe entoassem louvores, nem o universo, para ser sustentado pela palavra do Seu poder. Não havia nada, nem ninguém, senão Deus; e isso, não durante um dia, um ano ou uma época, mas "desde sempre". Durante uma eternidade passada, Deus esteve só: completo, suficiente, satisfeito em Si mesmo, e não necessitava de nada.
Deus não estava sob coação, nem obrigação, nem necessidade alguma de criar. Resolver fazê-lo foi um ato puramente soberano de Sua parte, não produzido por nada alheio a Si próprio; não determinado por nada, senão o Seu próprio beneplácito (Demonstração de consentimento e/ou aprovação; autorização; concordância.
Aprovação de alguma coisa por uma instância superior.), já que Ele "faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade" (Efésios 1:11). O fato de criar foi simplesmente para a manifestação da Sua glória.

Concluindo podemos dizer que a importância disto é que, é impossível submeter o Todo-poderoso a qualquer obrigação para com a criatura; Deus nada ganha da nossa parte. Porém Cristo nos inclui nesta relação e nos faz participantes da glória do Pai (Jo. 17:22)



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