Princípios básicos da intercessão

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Prioridade da Intercessão
Como crentes em Jesus fomos convidados a ter um relacionamento de amor com Deus como Pai e amigo. Esse relacionamento é a prioridade número 1 da intercessão. Apresentar a você qualquer faceta da oração sem deixar isso claro, seria deixar você correr o risco de se frustrar e por fim fracassar. A nossa motivação para orar deve ser o relacionamento e a comunhão com Deus.
Quando pediram para Jesus ensinar a orar, Jesus resolveu a questão de uma vez por todas com a única oração modelo que nos deu quando nos instruiu, a começarmos assim ... “Pai nosso” Mt.6:9. Ele não começou dizendo “Provedor nosso que estás no céus, generoso seja o seu nome” Enfatizo isso não apenas porque é verdade, mas porque também as nossas tendências e necessidades humanas as vezes fazem com que percamos este ponto de partida crucial na oração
Porque isso é importante? Porque nenhum relacionamento construído em torno da necessidade de “usar” outra pessoa pode se tornar duradouro e expressivo. Se nossa primeira motivação para orar for ter as nossas necessidades atendidas, a oração se tornaria apenas um meio de “usar” Deus. Uma espécie de 190 celestial. Isso nunca resultará em uma vida de oração consistente e significativa. Assim como um relacionamento humano fundamentado e motivado na ideia de “o que é que eu ganho com isso”, no fim das contas fracassará.
Do mesmo modo, se minha principal motivação para orara for interceder pelos outros, isso também fracassará como fator motivador. O desejo de atender as necessidades que Deus tem de intercessores, assim como atender das pessoas de intercessão é nobre. Mas enquanto a primeira motivação se resume em USAR Deus, esta última resultara em uma sensação desmotivam-te de se sentir USADO. Se esse for o nosso ponto de partida, a oração se torna uma obrigação.
“A oração e a intercessão devem ter tudo a ver com amizade, relacionamento e parceria com o nosso maravilhoso Pai”
Uma das coisas mais importantes que você irá aprender como amigo de Deus, é interceder a partir da perspectiva dEle. A medida que passa tempo com Deus começará a pensar como ele, o que lhe permitirá orar de acordo com o seu coração e a sua vontade. Essa concordância com Deus é o elemento chave da intercessão.

O plano da Intercessão
Deus não faz nada na terra a não ser em resposta a oração daquele que crê. “As orações dos santos de Deus são o capital social do céu, cujos os recursos Deus usa para executar a sua grande obra sobre a terra” John Wesley
Um homem piedoso chamado Daniel descobriu através das profecias de Jeremias, que era chegado o tempo da nação de Israel ser restaurada do seu cativeiro. Mas uma vez embora fosse a vontade de Deus, Daniel precisou pedir Dn. 9:3
Ez. 22:30-31 Procurei alguém que construísse uma muralha, alguém que ficasse nos lugares onde as muralhas desmoronaram e que defendesse a terra a fim de que a minha ira não a destruísse; porém não encontrei ninguém.  Por isso, farei cair o fogo da minha ira sobre eles e os destruirei como castigo pelo que eles têm feito. Eu, o SENHOR Deus, falei.
O plano da intercessão é tornar os desejos do coração do Pai conhecidos pelos seus amigos. Jo.15:15 Nos foi concedido acesso ao coração de Deus. O plano da intercessão também é apresentar as necessidades de alguém ao Pai e fazer isso através da obra de Cristo. Quase soa blasfemo dizer que a obediência não é a principal preocupação do amigo, mas é verdade. Amigos estão menos preocupados com a desobediência do que com o desapontamento. Ao invés de perguntar “O que devo fazer para Jesus” agora perguntamos “como minhas escolhas o afetam?” Em vez de trabalharmos para Deus, trabalhamos com Deus. Não trabalhamos para obter o seu favor, mas com base no seu favor.
Em geral, pensamos na vontade de Deus como algo fixo e imutável. Moisés e Abraão entendiam a responsabilidade que repousava sobre seus ombros, que eles tinham que agir diante de Deus aquilo de que as pessoas necessitavam. A vontade de Deus não está sempre focada nos eventos; está focada em seus amigos se aproximarem e entrarem em sua presença, permanecendo no papel que lhes foi delegado.

A pessoa da intercessão
As nossas orações podem ser irresistíveis para Deus, e indefensáveis para satanás. O fundamento legítimo da intercessão é Jesus. Nossos pedidos porém serão anêmicos se não estiverem arraigados em Jesus que é o plano de Deus para redimir as pessoas. 1Tm 2:5 Pois há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.
Mediador = intermediário ou intercessor.
Jesus é Deus desde a eternidade Jo1:1, tornou-se homem mediante a encarnação. Enquanto vivia na terra como homem, também era Deus. Após ressuscitar continua como homem, bem como Deus At. 7:56. Por isso, é o único que está qualificado para ser o Mediador, o intermediário, entre Deus e os homens.
Orar intercessoriamente é oferecer sacrifícios agradáveis a Deus por meio de Jesus Cristo. O trabalho dEle é mediar a nossa movimentação em oração.
“Quando nos aproximamos dele em oração intercessória Jesus está sempre dizendo algo assim: Pai, seu filho está aqui para falar contigo, ele não está vindo pelos seus próprios méritos, ele está aqui baseado na fé que tem em mim e em meu nome e ele tem algumas coisas para te pedir.
O Pai responde: Claro que ele pode se achegar eu me lembro que sua obra na cruz o fez um dos nossos, como ele veio através de ti ele é sempre bem vindo aqui. A humanidade precisava de duas coisas depois da queda, que alguém se colocasse entre elas e Deus e entre elas e satanás para separa-las das obras da escravidão. E essa foi a obra dupla da intercessão de Cristo.
Agora podemos estender essa obra de Cristo por meio da oração podemos funcionar como reconciliadores, Cristo precisa de um corpo sacerdotal na terra para representa-lo assim como eles representou o Pai.” por Michael Duque Estrada

Definição básica de oração intercessória:
A prioridade da intercessão nasce do relacionamento com Deus

Alvo da intercessão (Deus)


Meio pelo qual acontece a Intercessão
Obra de Cristo
Desejo e/ou Objeto da intercessão (Homem)



Onde:
O homem = Objeto da intercessão, aquele que intercede.
Obra de Cristo = Veiculo da intercessão.

Deus = Pessoa da intercessão, a quem intercedemos.

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