Uma geração de filhos como a de João Batista

sábado, 27 de setembro de 2014 Nenhum comentário
     


 Uma mensagem aos filhos:
Coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais

Vivemos em uma geração onde há muitos anseios, muitos objetivos a serem conquistados bem como terminar a faculdade, conhecer uma pessoa legal e casar, comprar um carro, conseguir a casa própria e tantas outras coisas que vamos buscando no meio desses percursos desejado. Vivemos também em um mundo de muitas distrações e entretenimento. Onde o tempo todo somos levados a uma busca de prazer e satisfação com aquilo que nos preenche o vazio da alma. Existe um vácuo na nossa alma. Nesses últimos anos temos vivido dias como os que precederam a vinda de João Batista. O silêncio da era profética, onde Deus se calou por um período de 400 anos. Período esse em que o povo estava sem esperança, cumprindo práticas religiosas e sem vida. Um período de sequidão. Período esse em que o povo caiu na familiaridade da promessa de que o messias viria e na normalidade da vida. Não havia ninguém inspirado pelo Senhor que fala-se em seu nome. Daí então o próprio Deus quebra esse silencio, enviando um anjo para anunciar a Zacarias as coisas que estavam para acontecer na geração seguinte, a GERAÇÃO DE JOÃO BATISTA. Além de um ambiente familiar favorável, essa geração tem um perfil, um procedimento e uma missão que é gerado em uma estufa e impulsionado pela figura paterna.
O perfil: Lucas 1:80. É conduzida ao deserto não para viver uma vida solitária ou porque é rejeitado pela sociedade por algum motivo. Mas um lugar onde a sua alma é moída e despojada dos prazeres que essa vida proporciona, para viver uma vida que não é formatada pela religião, e nem é modelada pela cultura desse mundo. Sua voz troveja contra a iniquidade e injustiça, mas que nunca fala sem a ternura de Deus Lc. 3:9-14. Sua forma de vestir e se alimentar não são modeladas pela cultura desse mundo e pela tradição da religião. Filho de um sacerdote e uma mãe que era descendente de Arão era imprescindível que João Batista acompanhasse o mesmos passos de seus pais. Vestido de pele de camelo, um animal considerado impuro para a cultura judaica, João ABRE MÃO DO DIREITO de andar vestido de linho fino como os sacerdotes de sua época. Uma alimentação baseada em gafanhotos e mel silvestre, João abre mão do direito de se alimentar da comida sacerdotal, composta basicamente de flor de farinha e da carne dos sacrifícios oferecida a Deus pelo povo (Lv.2:1-3 Lv.6:16-18). Todas essas coisas eram incivilizadas e rudes, e um sinal de letargia aos preceitos religiosos e ao contexto cultural. A maneira como João vivia significa que, o seu proceder e obra estavam totalmente em uma nova dispensação, e não seguiam a antiga religião, cultura e tradição. Mas seguiam o designo de Deus para a sua vida, pois não havia nele o desejo de ser apreciado pelos homens e sim por Deus.
A diligencia e o procedimento dessa geração: A cultura desse mundo e a religiosidade impedem violentamente as pessoas de entrarem no reino dos céus. Nos conduzindo cada vez mais a um caminho de comodidade e praticidades da vida, nos levando a uma indisposição mental, reprovável e resistente quanto ao rompimento do odre velho. Mas a palavra liberada nos dias de João Batista foi “VIOLÊNCIA” para entrar no reino Mt. 11:12. Jesus pergunta a multidão o que havia chamado a atenção deles no deserto. Foi alguém fraco e frágil? (Mt. 11.7-8) Ou o que eles haviam percebido, um homem com roupas delicadas cheio de cuidados especiais como os que estão nos palácios? Não, um profeta que atraia as pessoas para o deserto para serem batizadas como sinal de arrependimento. João era o maior profeta porque ele não anunciou um messias à distância mas João viu o messias e anunciou “Eis o cordeiro que tira o pecado do mundo”. Por causa da sua diligência e procedimentos diante da missão que tinha, João alinhou os corações e os procedimentos de um povo que estava como ovelhas perdidas e sem pastor. Apesar de não começar com um grande movimento, “uma voz” clamará em meio ao deserto, sem a influência da cultura ou religião, para modelar uma mentalidade, trazer um odre novo para que o Reino seja estabelecido. 
O foco e a missão: Na época de João, antes que um rei viajasse, mensageiros partiam na frente para avisar aqueles a qual o rei planejava visitar e para preparar-lhe o caminho. João tinha como objetivo mudar o modo de pensar das pessoas que estavam entorpecidas com as coisas desse mundo e fazer com que seus pensamentos se voltassem para o Rei que estava chegando. Em Lc. 3:5 são usados metáforas que descrevem a condição do coração do homem para com Deus e uns para com outros, João Batista tinha também como objetivo endireitar as veredas dos corações para que sejam retos em cada parte do coração por meio do arrependimento. A fim de PREPARAR UM POVO para que o Rei da Glória entre. A missão dessa geração não é chamar atenção para si, mas para aquele que regeneraria suas vidas com um batismo no Espírito Santo. Afim de que fossemos reconectados na comunidade de amor eterno que é a Trindade e ao plano eterno de Deus. Nesses dias Jesus tem chamado seus mensageiros para dar conhecimento de que o salvador está voltando e que somente por meio do arrependimento entraremos naquilo que está proposto para nós. 
Conclusão:
Um jovem precisa abandonar a ideia e o desejo humano de ser inédito, de fazer algo novo e diferente independente do que quer que seja ou do que tenha vindo antes. Precisamos avaliar as motivações do nosso coração. Desejamos ser grandes sem antes considerar e entender a história para sabermos o nosso papel dentro dela. É preciso valorizar o passado. Deus está escrevendo a história, tem que haver continuidade! Precisamos de Jovens como João Batista, que serão como uma vela, que traz clareza e direção ao ambiente por meio da anulação da sua vontade. Que se levante uma geração que abre mão do que a vida proporciona e com uma violenta diligência prepare o caminho para a volta de Jesus.

Geração de pais como Zacarias e Isabel

sexta-feira, 19 de setembro de 2014 Nenhum comentário



Uma mensagem aos pais: 

Coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais

            Desejamos que se levante uma geração como a de João Batista, que denuncia o que está errado e levanta um padrão de justiça e pureza por meio de zelo e radicalidade. Uma geração que não é dada aos prazeres desse mundo, pois somente um prazer lhe satisfaz: experimentar a bondade de Deus e agradar o coração Dele. Essa é a palavra que Deus tem liberado nesses dias. Jesus quer levantar seus precursores – sim, é o que queremos!

            O que não atentamos é que, para existir uma geração como a de João Batista, precisamos de uma geração de pais como Zacarias e Isabel. Eles eram um casal justo diante do Senhor. Poucas pessoas na Bíblia alcançaram esse testemunho diante de Deus, de caráter e comportamento agradáveis a Deus. Eram também irrepreensíveis aos olhos dos homens. Não tinham desavenças conjugais, apesar da esterilidade de Isabel, e eram firmes e zelosos nas suas funções, permanecendo fiéis à lei de Moisés nos seus turnos e nos costumes sacerdotais. Eles haviam alcançado maturidade suficiente para serem mais do que pais naturais.

            Não podemos pensar em João Batista e na grandeza de seu ministério sem antes dar a honra devida aos seus pais. Eles foram um espelho do caráter de Deus para aquele que havia de preparar o caminho do Messias. Em Deuteronômio 6:4-9, encontramos o seio familiar que gera uma geração como a de João Batista – e o principal assunto tratado é Deus:

Ouve, ó Israel: O SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás sentado em casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Também as amarrarás como sinal na mão e como faixa na testa; e as escreverás nos batentes da tua casa e nas tuas portas.

            Seu filho será a combinação do que você diz e faz. Vivemos um tempo em que os pais atuais estão preocupados em orientar seus filhos quanto ao futuro deles nos estudos, na vida profissional, no casamento, ou em prover materialmente os anseios de uma geração que está aprendendo com o mundo a ser consumidora insaciável. Não estou dizendo que buscar essas coisas é errado, ou que somos maus pais se só ensinarmos essas coisas aos nossos filhos. Apenas estou dizendo que, se assim o fizermos, estaremos seguindo o curso desse mundo.

            Cada uma das preocupações acima tem sua importância e seu lugar na vida, mas o resultado de focalizar somente nelas é uma geração de filhos sem senso de missão de Deus, sem propósitos e desígnios eternos, agitada pelo vento das circunstâncias da vida. Precisamos liberar o destino de Deus sobre os nossos filhos. Nós, pais, temos a missão de sermos os catalizadores do chamado que Deus tem feito aos nossos filhos naturais e espirituais. O que Deus disse que seus filhos seriam? Debaixo de qual promessa seus filhos estão? Em Lucas 1:76-79, a Bíblia nos revela que Zacarias conhecia a missão de seu filho, ele entendia o plano que o próprio Deus havia desenhado para a vida de seu filho:

E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à frente do Senhor, preparando os seus caminhos; para dar ao seu povo conhecimento da salvação pelo perdão dos seus pecados, graças à profunda misericórdia do nosso Deus, pela qual a aurora lá do alto nos visitará, para iluminar os que estão nas trevas e na sombra da morte, a fim de guiar os nossos pés no caminho da paz.

            Para vivermos essa realidade, precisamos de alguns passos práticos:

            1- É preciso haver arrependimento dos pais pelo pecado da omissão. Existe um pensamento que permeia a maioria dos pais cristãos: é papel dos líderes da igreja a educação e o discipulado de seus filhos.

            Entretanto, Deus deu a nós, PAIS, a responsabilidade e a missão de conduzirmos nossos filhos dentro de seus destinos em Deus. O trabalho realizado pelos líderes não substitui o cultivo diário que cabe a nós, pais. O que acreditamos é numa parceria entre pais e líderes – o que é despertado por meio dos líderes é cultivado diariamente pelos pais. Aí que reside o sucesso para uma geração como a de João Batista.

            Nos momentos em que a família encontra-se reunida, fala-se pouco sobre a Lei de Deus, sobre o “peso” do coração do Pai. É preciso ir além de contar histórias bíblicas ou lições de moral que a Bíblia apresenta (e quando, ao menos, isso é feito).

            2- Seja o sacerdote da sua casa. Zacarias era um sacerdote. O ministério do sacerdote caracteriza-se basicamente por servir ao coração de Deus com tempo e zelo, e ouvir o que Deus tem a dizer. Como tal, Zacarias pôde ouvir a palavra viva e específica que veio através do anjo Gabriel, em Lucas 1.13-17:

Mas o anjo lhe disse: Não temas, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e tu o chamarás João; terás alegria e satisfação, e muitos se alegrarão com o nascimento dele; porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo desde o ventre materno; ele converterá ao Senhor, seu Deus, muitos israelitas; irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para reconduzir o coração dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de constituir um povo preparado para o Senhor.

            Da mesma maneira, só quando os pais atentarem para o chamado ao sacerdócio (Apocalipse 5.10) lhes será possível serem uma base para a geração de João Batista.

            3- Gaste tempo orando e meditando com o seu filho. Em Provérbios 22:6 lemos: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele!” O que você fala e o que você faz se tornam padrões para eles. Não apenas mostre o lugar secreto, mas vá junto.

Conclusão:

            Se desejamos uma geração radical, precisamos de atitudes radicais, persistindo naquilo que acreditamos como Comunidade. Chegou a hora de empurrarmos nossos filhos para viverem essa realidade... ou vamos continuar seguindo o curso deste mundo? Nós somos os responsáveis por conduzi-los ao destino que Deus tem preparado para suas vidas. Somos os responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso da próxima geração. Para que uma geração de jovens se manifeste com autoridade profética, poder e firmeza, é necessário que haja Paternidade.

Fé real

sábado, 13 de setembro de 2014 Nenhum comentário


Sem fé é impossível agradar a Deus
Podemos dizer que fé não é questão de impressões, nem de probabilidades, nem de aparências. As impressões vêm da razão humana, que, na melhor das hipóteses, não é digna de confiança. A fé por outro lado, baseia-se na invencível palavra de Deus; não são as impressões, fortes ou fracas, que farão qualquer diferença. Temos de agir base na palavra escrita. Temos de confiar na palavra escrita, e não em nós mesmos ou em nossas impressões ou nas nossas experiências pessoais do que dá certo ou errado. A fé está muito longe de ser uma simples convicção da verdade da palavra de Deus ou uma conclusão a partir de certas promessas. É o ouvido que ouviu Deus dizer o que ele fará e o olho que o viu fazendo isso.
As probabilidades não devem ser levadas em considerações. Muitas pessoas estão dispostas a crer, relativamente, nas coisas que lhe parecem prováveis. Fé não tem nada a ver com probabilidade. A fé começa onde cessam as probabilidades, e a visão e o senso falham.
Como podemos aumentar a fé? O aumento da fé é obra de Deus no coração do homem, porque é ele que gera fé em nós. Dificuldades, limitações, obstáculos, perdas e danos, embora os evitemos a todo custo, são maneiras que Deus usa para gerar crescimento. Nossa fé, fraca a princípio, é fortalecida mais e mais pelo exercício. Deus, afetuosamente, permite que enfrentemos dificuldades para que ele possa realizar, incessantemente, aquilo que ele almeja fazer por nós, e por isso não devemos recusar.
Não apenas com as dificuldades, mas a nossa fé cresce também ou principalmente com o nosso conhecimento de Deus e de como ele revela a si mesmo através das escrituras. Não devemos nos contentar com o conceito que as pessoas tem de Deus e de como ele se revela. Não devemos ficar satisfeitos em receber as ideias que a igreja e muitos cristãos professos têm de Deus, mas ir a própria fonte de conhecimento, à revelação que o Senhor tem feito de si. É preciso beber dessa Palavra profundamente para que a fé floresça. A fé cresce quando a pessoa de Cristo é conhecida e apreciada.
Trilhe seu caminho nessa jornada, e encontre aquilo que ele tem de melhor a proporcionar a você. “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. Ele é o fim de todo o processo de maturidade da fé, Ele é o Autor e consumador da nossa fé e sem fé é IMPOSSIVEL agradar a Deus.
“Fé é a segurança de que as coisas que Deus tem dito em sua palavra são verdade e que ele age de acordo com sua palavra. Esta segurança, está confiança na palavra de Deus, é fé.”

George Müller

O poder da oração peseverante

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"Uma vez que a fé esteja alicerçada na palavra de Deus, e no nome de Jesus, e se renda à liderança do Espírito para buscar somente a vontade e a honra de Deus, a oração não precisa ficar desencorajada por causa de atraso".

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