Vivemos numa cultura saturada pela mídia, em que a realidade,
verdade, padrões e caráter estão na minoria. Os adolescentes estão sendo
bombardeados de todos os lados por mensagens contraditórias. É essencial que os jovens desenvolvam
filtros para as mensagens da mídia. A internet, TV a cabo e a explosão
mundial da indústria do cinema e da tecnologia. Todos esses elementos
contribuem para a influência global da mídia.
Quando somos recipientes passivos das mensagens da mídia,
estamos permitindo que ela influencie nossos pensamentos sem avaliação interna
ou externa da nossa parte. Por exemplo, quando chegamos em casa depois de um
dia cansativo no serviço, muitas vezes a única coisa que queremos é “descansar”
ou “relaxar” tomar um bom banho e sentar no nosso sofá na frente da TV – sem pensar
ou avaliar as mensagens que estamos ouvindo. Avaliamos as propagandas, notícias
e programas a luz dos preconceitos e ideias pré-concebidas dos produtores, e
assim discernimos se concordam ou descordam dos nossos valores e padrões.
Quais são os grupos musicais preferidos dos seu filhos? Você
está familiarizado com as mensagens que esses artistas comunicam aos jovens?
Você sabe quais são os programas de TV ou filmes mais populares entre os
jovens? A maioria deles tem uma mensagem positiva? Negativa? Esses são bons
tópicos de discussão em casa para avaliar a influência da mídia e a cultura
moderna. Um jovem que se alimenta de uma dieta regular que reflete
atitudes que vão contra o caráter de Deus em relação as mulheres. Sem perceber
esse
jovem está construindo as bases de um casamento fracassado ao permitir
que essas mensagens formem quem ele é interiormente.
Quando foi a última vez que você viu abstinência sendo
apresentada de forma positiva pela mídia? Como é que a mídia em geral
caracteriza abstinência? Novelas, series e filmes apresentam abstinência de
forma positiva? As novelas mostram personagens contraindo DSTs como resultado
de sexo pré-nupcial ou extraconjugal. O que temos permitido nossos filhos
assistirem promove a abstinência ou o uso de camisinha como padrão normal
esperado de um adolescente?
Mas qual é a mensagem que
está sendo promovida pela indústria do entretenimento? Como é que essa mensagem se alinha
com os seus valores morais e éticos? Como essas mensagens ajudam ou prejudicam
a sociedade? Se os adolescentes não tem capacidade de discernimento, eles
estarão à mercê intelectual de qualquer ponto de vista. Como podemos ajudar os
nossos adolescentes a criarem esse filtro?
Em essência, toda história tem a ver com alguém com um problema.
O personagem principal, enfrenta
alguma mudança ou situação ameaçadora e luta para encontrar uma solução. Por
isso o primeiro passo para entender o argumento de uma história é entender o personagem
principal.
- Qual é a impressão dominante deixada pelo personagem principal desde o começo? Isso é uma combinação da sua ocupação e das suas ações. Como leitor, pergunte a si mesmo o que você pensaria dessa pessoa se a encontrasse na rua pela primeira vez.
- Esse personagem tem hábitos ou presunções singulares? Muitas vezes o que essa pessoa está fazendo quando ninguém está vendo, revela o que tem dentro do seu coração.
- Qual é a motivação do personagem? Ás vezes o autor nos revela a razão das ações do personagem. Isso nos dá uma pista para as crenças que o motivam.
- Qual é o ponto forte do personagem principal? Que características o tornam bem sucedido no que faz?
- Qual o maior defeito do ator principal? O que o impede de ser bem sucedido?
Uma vez que você entende o personagem principal de uma
história, sabe o que ele quer e o que está disposto a fazer para consegui-lo, então
está pronto para formular o argumento moral da história. Esse argumento moral é o que muitas vezes chamamos de “premissa”. “A”
é uma palavra que resume a moralidade do personagem e “B” é uma palavra que
resume o resultado dessa história.
- Eu concordo com a premissa da história, ou discordo dela?
- Se discordo, com que premissa substituiria.
- Meus padrões morais estão em conflito com os padrões morais do autor.
Porém temos que tomar cuidado com todas essas coisas e os
valores que essa cultura midiática tenta encucar nessa geração, embora eu não
seja contra o entretenimento, me preocupo seriamente com o lugar de primazia que ele tem ocupado em nossas vidas. Ao passo
que aumentamos nossa ingestão de entretenimento terreno. Amortecemos nossa capacidade de sermos fascinados por Deus. Não que
queiramos não mais ver a Deus, nós simplesmente não conseguimos mais
encontra-lo no meio de tanta informação a que estamos nos expondo.
Quando buscamos satisfazer os nossos desejos inatos através
de filmes, música e outras formas de entretenimento, somos tocados em lugares
profundamente pessoais. O melhor filme hoje será esquecido na semana que vem.
Alternamos entre estarmos fascinados e estarmos entediados com tanta
informação. Uma vez que experimentamos
acaba-se a novidade. E aí nos sentimos mais insatisfeitos e vazios do que estávamos
antes.
Conclusão:
É hora de pararmos e analisarmos a que tipo de cultura nossa
casa sofre influência. Quanto tempo gastamos como família, orando, meditando e conversando
sobre quem Deus é e seus atributos (em vez de nos enchermos de entretenimento). Pois do contrário, seguiremos o curso deste mundo e o destino preparado para
ele. Precisamos conduzir nossas crianças e adolescente para experimentarem o
maior entretenimento já visto. O CORDEIRO
DE DEUS ASSENTADO NO TRONO. Deus está orquestrando uma revolução
divina para virar a busca das pessoas de cabeça para baixo. Ele está se revelando como o único que
satisfaz.
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