A cultura do Natal

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
"Todo ano, é a mesma coisa: a mãe, cansada, diz que nunca mais vai receber a família em casa, as crianças esperam pelos presentes e todos acabam se reunindo em volta da ceia. Mas de onde surgiram os símbolos do Natal? Por que comemos peru nesta data? Afinal, de onde surgiu a imagem do Papai Noel como a conhecemos?

Muitas das tradições natalinas foram importadas no período da colonização. O peru, por exemplo, é uma ave típica dos Estados Unidos. A ave é consumida durante o dia de Ação de Graças e representa a fartura. O costume chegou aqui durante o período de imigração do século 19.
Pratoprincipal, o peru foi “importado” dos Estados Unidos Foto: Divulgação
O presépio representa o cenário do nascimento de Jesus e teria sido idealizado por São Francisco de Assis. Ele teria pedido a um artista, Giovani Villina, para reconstituir o momento e depois feito uma missa em frente ao local. Não podem faltar a manjedoura com o menino Jesus, José, Maria, os Reis Magos, além dos bichinhos que presenciaram a chegada do bebê, como ovelhas, e pastores.
 
Já o panetone, famoso por sempre dividir opiniões, surgiu em Milão, na Itália, e era servido apenas em ocasiões especiais. Você pode não gostar, mas fazer o pão com as frutas cristalizadas custava muito caro e tornava o seu consumo algo especial.
O panetone foi criado na Itália e era uma iguaria caríssima e especial Foto: Divulgação
Enfeitar a árvore de Natal também tornou-se um momento especial para as famílias, especialmente as que têm crianças. Mas por quê um pinheiro é o símbolo da festa? Muitas civilizações antigas utilizam árvores durante rituais de celebração religiosa. Acredita-se que o costume tenha passado dos povos dos países bálticos, que enfeitavam pinheiros de maneira bem parecida com a feita atualmente.
Mas as histórias sobre como o enfeite passou a ser parte do Natal ainda é incerta: alguns acreditam que foi um monge católico quem resolveu transformar o costume “pagão” em parte da festividade cristã, instituindo ainda o símbolo da Santíssima Trindade ao formato triangular do pinheiro. Outros acreditam que foi Martinho Lutero quem teve a ideia, em 1530. As bolas coloridas simbolizariam ainda os frutos da “árvore da vida”, já na cultura cristã.
Outros enfeites também têm um simbolismo especial, relacionado ao nascimento de Jesus Cristo, a quem a festa homenageia o nascimento. A estrela que tradicionalmente é colocada no alto da árvore simboliza a estrela que guiou os reis magos até o local do nascimento do menino Jesus, segundo relato do Evangelho de Matheus, na Bíblia.
Os reis, aliás, também são os inspiradores da troca dos presentes: eles viajaram até Belém para ofertar mirra, incenso e ouro para o bebê. As velas de Natal também fazem referência à chegada de Jesus ao mundo e simbolizam a “luz do mundo”.
Imagem se popularizou com a Coca-Cola Foto: Fábio Guimarães / Extra
A troca de presentes também remete a São Nicolau, bispo que tinha o costume de distribuir presentes. Foi ele, aliás, quem inspirou a figura de Papai Noel. Segundo a lenda, São Nicolau deixava sacolas de moedas de ouro próximo a chaminés de famílias pobres. No começo, as roupas do bom velhinho, que viria a ser o Papai Noel, eram de cor marrom ou verde.
Você provavelmente já ouviu falar que foi a Coca-Cola (sim, isso mesmo) quem criou o Papai Noel. Na verdade, a história não é bem assim. De fato, a gigante dos refrigerantes ajudou na popularização da figura mais conhecida do homem barrigudo e de barba branquinha com roupas vermelhas.
Uma das imagens criadas por Thomas Nast mostram o uniforme do velhinho que se tornou popular Foto: Reprodução
Mas a primeira vez que Papai Noel foi representado com o uniforme como conhecemos hoje, de cintos pretos, gorro e botas, foi em uma publicação da revista Harpers Weekly, por volta de 1866. Entre 1863 e 1881, o artista Thomas Nast publicou diversos desenhos representando o Bom Velhinho. É dele a imagem que conhemos hoje e que foi comprada, alguns anos mais tarde, pela Coca-Cola. O resto da história a gente já conhece. Ho ho ho!" por Jornal Extra 
O capitalismo e a paganização embutidas nessa data onde comemoramos o nascimento de alguém muito especial, são tão exacerbados que se quer damos a devida honra ao homenageado. sentamos na mesa da glutonaria, esquecemos de tudo o que o nascimento de alguém jamais criado nos proporcionou. precisamos refletir sobre o Natal e suas influencias, como as nossas vidas tem sido influenciada pelas diversas culturas a ponto de perdermos o que Jesus representou para humanidade e a nossa identidade em Deus. Toda honra e toda glória sejam dadas a Jesus, o único, digno e a razão de tudo isso.

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