Jejum,
símbolo de fome por Deus
Imagina
se recebemos uma promessa de casamento, em que nosso pretendente nos diz que
irá prepara a casa em que vamos morar, mas não podemos ir juntos para conhecer
ou se quer dar um palpite na decoração da casa. Ele sai, mas sem data prevista para voltar, diz que vai
mostrar alguns indícios quando estiver tudo pronto e nos promete deixar algo
que vai amenizar a dor da saudade, e sempre que sentirmos sua falta, este algo
estaria aqui para simbolizar que ele não nos abandonou e que temos uma promessa
de casamento.
Acredito
que a nossa reação não seria passiva e sem esperança com relação a sua volta. Mas
sim de um coração ansioso e cheio de expectativa, para não só conhecer o nosso
lar preparado com tanto amor e dedicação, mas também para matarmos a saudade da
presença física do nosso noivo. Compensar
cada minuto longe da sua presença física.
Mas ao
não comer, através da disciplina do jejum, olhamos para o futuro com uma dor no
coração, dizendo: "Sim, ele
veio. E sim, o que fez por nós é glorioso". Mais precisamente por
causa do que vimos e provamos, sentimos agudamente tanto a sua ausência quanto
a sua presença. O noivo partiu e não está mais aqui. Ele estava aqui, e nos amou ao máximo. E nós podemos comer e
até celebrar com um banquete porque ele veio. Mas também sabemos disso: Ele não
está aqui da maneira que estava antes. O
noivo partiu numa jornada um pouco antes do casamento, a noiva não pode agir como se estivesse
tudo normal. Se ela o ama, desejará ansiosamente que ele volte. Existe
uma pergunta por traz do jejum, “nós sentimos falta dele?”, “quão ansiosos
estamos pela volta dele?”
Quando
o nosso noivo voltar, ele nos encontrará esperando, ou distraídos com outras
coisas que não envolve o nosso casamento? Se estivermos atarefados com outras
coisas que não envolve o tão aguardado dia, não é de admirar, então, que a
pergunta sobre o jejum pela vinda do noivo seja raramente feita. Se o clamor em
si não existe, por que alguém chegaria pelo menos a pensar em expressá-lo com
jejum? Como ele mesmo disse:” Quando porém, vier o Filho do Homem, porventura,
achará fé na terra?”
Se
estamos ansiosos pela sua volta, precisamos externar esse sentimento. E o jejum
é uma das formas de expressa-lo. Vamos juntos expressar dia e noite, com
o coração vibrante e apaixonado o quanto que nós ansiamos pelo dia do
casamento. Aquele que testifica estas
coisas diz: “Certamente, cedo venho. Amém! Ora! Vem, Senhor Jesus!